Como é fácil despertarmos em um dia de Sol, de preferência num domingo no parque, e agradecermos a natureza por sua beleza...
...mas quando somos gratos pela chuva, não vista de nossa janela, mas enquanto estamos no meio da rua alagada, molhados, com frio e o guarda-chuva só serve como uma desculpa para não parecermos tolos sem a sua presença? Ou ao Sol, fritando em nossas cabeças, quando saímos para trabalhar, todos enfeitados em fantasias adaptadas para o mundo empresarial, muitas vezes desconfortáveis e quentes demais em meio à vontade de estar sem vestimento algum, na praia ou ao menos em uma piscina bem refrescante, tomando uma água de coco bem gelada?
A natureza nos provém de tudo o que necessitamos para viver e ao tempo verdadeiramente natural, que não corresponde ao nosso relógio e muito menos ao nosso Ego.
A vida é representada por uma ressonância de tudo o que está em nosso interior e, desta forma, a percepção dos efeitos no meio ambiente é fruto da mesma essência.
Sejamos gratos por tudo o que nos é apresentado, seja por um estado de contemplação de uma riqueza ou simplesmente pelo aprendizado de um desconforto.
Gratidão à nossa primeira e sempre mãe, a Mãe-Terra!
